10.1.25

OFICINA DE ARTES VISUAIS – “ESCULTURA E MODELAGEM DE ROSTOS NA ARGILA – UMA EXPERIÊNCIA ANCESTRAL”.

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PROPOSTA DA OFICINA PUBLICO 60+ ou a partir de 16 anos. A proposta da oficina é criar oportunidade e ambiência, para que nestes encontros os/as participantes possam desfrutar de momentos de criação, descontração, falas, escutas, trocas, afetos e abordagem sobre a promoção da saúde mental e física. Trabalharemos com os (as) participantes nesta oficina, a modelagem e escultura de rostos, autorretratos, entre outras possibilidades. Também será proposto as/os participantes o desafio de criar sua própria persona, seu autorretrato ou caricatura, brincando com a criatividade de como você se vê. O objetivo de trabalhar com a modelagem e a escultura com argila, nesta oficina é pelo fato de que o corpo inteiro participa, as mãos tornam-se ativas e estimulam-se diversos sentidos. O mais óbvio é o tato, a argila desperta o sentido visual, térmico, o sentido do equilíbrio e o sentido sinestésico. Podem-se trabalhar noções de volume, temperatura, simetria e o movimento. Ao criar novas formas com as mãos através da modelagem, espelhamos nossa noção de esquema corporal e podemos inclusive, pelo trabalho sistemático de modelagem, interferir e modificar este esquema, “sabendo” do corpo, criando um novo corpo. Dra. Sara Paín, psicóloga argentina falando da modelagem afirma; “um corpo que faz outro corpo”. Ao “brincar” de modelar, vivenciamos formas, volumes, cheio/vazio, dentro/fora. Criamos texturas, superfícies lisas. Brincamos com a geometria e desenvolvemos a percepção espacial do mundo, bem como noções de orientação, direção e proporção.

3.8.22

Intervenção artística "O MANTO BORDADO - OBRA INTERATIVA" (Inspirada na vida e obra do artista nordestino Arthur Bispo do Rosario), no evento FestA, Sesc Bom Retiro. .

APRESENTAÇÃO O processo de criação intervenção artística “O Manto Bordado – Obra Interativa” nasceu de uma longa pesquisa que se iniciou no ano de 2012, sobre a vida e obra do artista sergipano Arthur Bispo do Rosario. A partir da pesquisa e envolvimento com a história do artista, foram surgindo vários desdobramentos, entre eles o processo de criação intervenção artística “O Manto Bordado - Obra Interativa”. PROPOSTA DA INTERVENÇÃO ARTÍSTICA “O MANTO BORDADO” O conceito "sensorial", que o artista visual e performer Wander Rodriguez propõe neste processo de criação, leva o público a experiências com a percepção de observador a participador, investigando possibilidades de dilatamento na obra e de suas capacidades sensoriais. Também se estabelece relações com o literário, a escrita e a poesia, pois o artista gosta de histórias e tenta com meu trabalho contar algumas destas por meio de palavras bordadas. O artista visual e performer Wander Rodrigues estará performando sua obra dentro de uma instalação de fios e convidará o público a participar do processo de criação da obra “O Manto Bordado”, onde o público poderá interferir na obra, criando registros de memórias afetivas. Sua proposta é uma arte que busca uma abertura ao participador e do participador, desenvolvendo fruição entre artista, obra e espaço.

29.3.22

OFICINA DE ARTES VISUAIS – “ASSEMBLAGE - ABORDAGENS POÉTICAS VISUAIS”. Com recorte para abordagens e discussões sobre a Semana de Arte Moderna de 1922.

ASSEMBLAGE, com origens no modernismo, o termo assemblage é incorporado às artes em 1953, pelo pintor e gravador francês Jean Dubuffet (1901-1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele, "vão além das colagens". Esse tipo de obra de arte já vinha sendo produzida desde o começo do século 20, como nas colagens cubistas feitas por artistas vanguardistas como Pablo Picasso e Georges Braque, nas esculturas dos futuristas e no dadaísmo, sobretudo pelo ready-made de Marcel Duchamp. Conceito este, que visa romper definitivamente as fronteiras da arte convencional; ruptura já ensaiada pelo dadaísmo, com as obras Merz (1919), de Kurt Schwitters (1887-1948). O trabalho artístico no conceito assemblage, possibilita ao artista infinitas possibilidades e experimentações com diversos materiais do cotidiano, incorporando nesta criação diversas técnicas e linguagens. O termo “assemblage” nasceu antes da Semana de Arte Moderna de 1922 e origina-se do francês e significa “montagem”. Ao se utilizar de diversos materiais como papéis, tecidos, linhas, fotos, sucatas e madeiras “coladas” a uma tela/suporte, o artista consegue ultrapassar as limitações da superfície, rompendo assim o limite da pintura convencional, criando uma junção do desenho, da pintura com a escultura.

26.3.22

WORKSHOP DE IMPROVISAÇÕES E JOGOS TEATRAIS COM MÁSCARAS LARVÁRIAS.

“A MÁSCARA COMO FERRAMENTA NO TREINAMENTO DO ATOR”. SERVIÇOS: CARGA HORÁRIA TOTAL: 18hs. (04 encontros de 03hs. Cada). PÚBLICO ALVO: Estudantes de artes, atores, bailarinos, performers e pessoas com ou sem experiência a partir de 16 anos. APRESENTAÇÃO DO PROJETO. Este projeto de workshop e oficina foi criado após inúmeras pesquisas e estudos sobre o universo das máscaras, de artistas-pedagogos como Jacques Lecoq, Fernando Joaquin Javier Linares, cursos com a mascareira Helô Cardoso/SP e o escultor italiano Donato Sartori/Itália; mestres em máscaras. Pesquisando desde 2012 e estudando as diversas linguagens e técnicas das máscaras, resolvi que era o momento de compartilhar meus conhecimentos sobre as mesmas. Neste período de pesquisas sobre as máscaras, busquei informações sobre os diferentes tipos e técnicas existentes como as máscaras larvárias, introduzidas no teatro na década de 1960 pelo teatrólogo francês Jacques Lecoq, as máscaras expressivas, as máscaras da Commedia Dell’ Arte e as máscaras do teatro Noh, (japonês) entre outras. Levar essa experiência com as Máscaras larvárias até os atores, bailarinos, performers e estudantes de artes ou afins, têm-se como um dos objetivos, conscientizá-los da importância da máscara como ferramenta indispensável no treinamento e trabalho do artista, buscando assim instrumentalizá-los e exercitar o olhar para novas experimentações artísticas, técnicas, materiais/texturas e criações.

23.3.22

OFICINA/VIVÊNCIA - "COMIDA AFETIVA: CONSTRUINDO MEMÓRIAS"

FORMATO DA OFICINA: Online ou presencial. GASTRONOMIA AFETIVA. PÚBLICO DESTINADO: Intergerações (ou pais e filhos). APRESENTAÇÃO Me chamo Wander Rodrigues, artista visual, artista educador social e gestor de projetos artísticos culturais. Nasci em um pequeno vilarejo no interior do Rio Grande do Sul, que se chama Arroio do Padre; área rural com extensa floresta, rios e animais silvestres. Eu era uma criança livre, curiosa e que brincava muito; tomava banho de rio, pescava, subia em árvores e criava os meus próprios brinquedos. A relação com a comida e a cozinha teve início muito cedo em minha vida. Aprendi a cozinhar quando eu tinha aproximadamente nove anos, com esta idade eu já sabia cozinhar feijão preto, arroz, fritar ovo e também fazia salada de agrião selvagem; que eu mesmo colhia em um riacho próximo da nossa casa, (casa de meus pais). Outro dia, estava eu cozinhando feijão preto e enquanto o cozimento se fazia, a casa inteira ficou perfumada com o aroma dele. Esse cheiro despertou minhas memórias afetivas e elas me levaram para a minha infância no interior do Rio Grande do Sul, onde me vejo empoleirado em cima de uma cadeira, para assim alcançar o fogão a lenha da cozinha da minha mãe. “Esse cheiro e sabor, vou levar comigo para toda a minha vida; vai me fazer lembrar os meus dias de criança feliz!” Isso me fez pensar na estreita relação que existe entre a memória afetiva e a comida. Se considerarmos que o olfato e o paladar são os únicos sentidos que nos remetem ao passado, pois ativam uma área do cérebro, o hipocampo, que está ligado às memórias de longo prazo. Ou seja, todas as vezes que eu sentir o cheiro de feijão preto sendo cozido, vou mesmo lembrar-me da minha infância.

"BORDANDO MEMÓRIAS AFETIVAS: RESSIGNIFICAR E CONTAR HISTÓRIAS".

OFICINA PROCESSUAL NO FORMATO PRESENCIAL. PÚBLICO: 60+. Inspirada na vida e obra do artista nordestino Arthur Bispo do Rosário. APRESENTAÇÃO Tudo começou com o projeto “O Manto Bordado”, que nasceu de uma longa pesquisa que teve inicio no ano de 2011, sobre a vida e obra do artista sergipano Arthur Bispo do Rosário. A partir da pesquisa e envolvimento com a história do artista, foram surgindo vários desdobramentos, entre eles a oficina presencial “O Manto Bordado” e a Intervenção Artística - “O Manto Bordado”- Obra Interativa. Quando comecei minha pesquisa sobre a vida e obra do artista Arthur Bispo do Rosário, em 2011, fiquei completamente encantado e envolvido pela história do artista. Logo nasceu um desejo enorme de criar algo que eu pudesse falar deste artista para outras pessoas; através do bordar, tecer, costurar e bordar memórias afetivas e assim prestar uma homenagem e falar sobre a vida e obra deste artista, que foi considerado louco pela sociedade. Arthur Bispo do Rosário viveu por mais de cinquenta anos em hospícios; entre eles o Hospital Psiquiátrico Colônia Juliano Moreira, sendo que sete anos, ficou encerrado dentro de uma cela bordando o manto da apresentação.